Sony Vaio review: péssimo teclado

Trabalho novo, computador novo. Estou usando um Sony Vaio VGN-CR150A, comprado na FastShop do shopping Market Place, nesta promoção. Até hoje sempre fui usuário de notebooks Dell, mas devido a grande demora para entregar (em alguns casos a Dell está demorando um mês e meio para se entregar um notebook de configuração mais avançada), jobs para “ontem”, resolvi arriscar o Sony Vaio. As especificações da máquina são de tirar o fôlego e dispensam apresentações. O notebook é baseado na novíssima plataforma Intel Santa Rosa. Conta com 2Gb de RAM (atualizável até 4Gb), FSB de 800Mhz, porta firewire, bluetooth, HD de 120Gb SATAII, leitor de cartões, boa oferta de entradas USB e controles de áudio (play, stop, forward, etc), de volume e outras firulas. Vêem com o Windows Vista Home Premium, que acabei removendo em detrimento do Windows Vista Ultimate (por conta do IIS7 e o suporte ao idioma inglês na interface – e também porque eu ganhei de presente da Microsoft ;-)). A configuração de hadware e software me atende perfeitamente (apesar de eu ter saudade do Windows XP). Destaque para o design atraente (é um WinMac, literalmente), e para a excelente tela com XBRITE (realmente torna mais confortável utilizar 1280×800 em uma tela de 14’1), a webcam embutida e o posicionamento das entradas USB e monitor adicional nas laterais, ao invés da traseira (eu prefiro assim).

Mas as qualidades param por aí. Eu já tinha usado um Sony Vaio do meu irmão no passado. Na ocasião xinguei muito o seu layout de teclado, mas imaginei que fosse uma exclusividade daquele modelo, minúsculo, com tela de 12’1 e teclado proporcional. Por isso me esqueci totalmente de observar o layout do teclado na hora de comprar (eu sei, eu sei… burro é assim mesmo). Só me toquei depois que efetivamente comecei a usar o dito cujo (bem feito). A Sony continua a mesma… (sem comentários – a Sony teima em não seguir padrões para várias coisas, de plugs USB a teclados de computador). O layout é para o português (com o Ç), mas a Sony insiste em colocar teclas fundamentais em lugares estúpidos e com acessos mais estúpidos ainda. Os exemplos mais irritantes são as teclas PgUp, PgDn, End e Home. Elas só são acessíveis/ativadas pressionando a tecla FN (function). A barra esquerda “/” (mais utilizada que a direita “” vide URLs) e o ponto de interrogação foram parar em lugares estúpidos também. Elas só podem ser usadas/ativadas ao se pressionar AltGr + Q (para a /) e W (para o ?) – veja imagem. É de irritar qualquer um. Estou usando há uma semana e ainda não consegui ganhar fluência. Mas isso não é a única surpresa do teclado…

Eu não sei se é uma questão de estética ou se tem alguma função (como blindagem contra líquidos, baba o qq. coisa do gênero). Mas esse teclado novo, modernoso (o argumento do vendedor da Sony era: é igual ao do MacBook – e de fato, é idêntico – exceto pelo layout), é uma bosta droga. As teclas são pouquíssimo sensíveis, você tem que teclar dando porrada para não comer letras. O backspace muitas vezes não funciona, você pressiona uma tecla mas ela não sai… Um exemplo: ao digitar palavras que levam duas letras juntos (como o “R” em “irritar”), frequentemente o segundo “r” falha, coisa que você só vai perceber umas cinco teclas depois. Para um digitador voraz como eu (mas que digita quase sem fazer barulho, de tão leve), é uma péssima escolha. O espaço entre as teclas ficou maior que o normal (deve ser por isso que a Sony escondeu algumas teclas em lugares estúpidos) O espaço entre teclas continua igual (aproximadamente 20mm entre os centros), mas o teclado não tem a sensibilidade necessária para quem está acostumado a usar notebooks e digitar rápido, apesar de alguns reviews serem favoráveis (mas dizendo que, de fato, mudou o “feeling”). Eu digo que mudou, e para reduzir a produtividade… (mais comentários negativos aqui). Talvez o meu pai, com o seu ritmo de 10 toques por minuto, goste. Eu detestei, e estou sofrendo (inclusive ao digitar esse texto). Trabalhar com um teclado assim cansa e estressa: a sensação é que você virou um analfabeto de teclado.

Em suma: é uma máquina poderosa e bem equilibrada (apesar do preço salgado), mas com um péssimo, digo PÉSSIMO teclado, por mais modernoso e bonito que seja. Para designers que usam o mouse e valorizam um design “prafrentex” (se bem que estes deveriam estar usando Macs), até vale a pena. Para mim está sendo uma experiência de mediana a ruim, em grande parte por conta do teclado… Vou ver a possibilidade de trocá-lo assim que a garantia terminar (isso se eu não trocar de notebook até lá).

Em tempo: se você pretende usar Windows XP (por questões de compatibilidade com outros softwares ou mesmo por escolha), esqueça. A Sony só oferece drivers para o Vista em seu site de suporte. Falei dos CDs/DVDs de recuperação? Hmmm, eles não existem. Não se assuste (como eu) se não achar os ditos cujos na caixa do produto, eles não vêem mesmo (aliás, a documentação é quase nula). Em contrapartida existe uma partição de 8Gb no HD, que se chama “recovery”. Instruções de como reparar o seu computador em caso de ataque por vírus ou coisa do gênero utilizando essa partição não existem na parca documentação impressa que vêem na caixa. Restará ligar para o suporte. Talvez seja exatamente isso o que eles querem.


Então você também é um notívago?

Se você, como eu e muitos outros amantes de tecnologia e computadores (deve ser um traço genético), também tem características realmente notívagas, talvez seja hora de mudar para a Suécia: Suecos criam horários especiais para notívagos.

Aproveite e leia também este interessante e esclarecedor post da Patricia (Sinestesia): Notívagos e Sono Bifásico. O meu ritmo de sono e vigília normal (e que infelizmente não posso seguir) é composto por dois ciclos de sono, um de manhã, das 06h00 as 10h00, e outro a noite, das 18h00 as 23h00, sendo que eu sou mais produtivo no intervalo da noite (das 23h00 as 06h00). Mas quem disse que nós podemos viver da maneira que nos é mais natural? Quisera eu ser como um dos meus gatos: dormir 2/3 do dia.


Uma ditadura de idiotas

Artigo interessante da Prospect Magazine e traduzido para o português pelo UOL: Uma ditadura de idiotas


Fotos do celular

Há um ano e meio comprei um celular (Motorola V3) que vem com câmera embutida (a câmera do P900 era 640×480, muito ruim). Até hoje só usei a dita cuja para bater foto de placas de carros que me teimam em me bater (sim, eu sou azarado e meio “braço”) e outras bizarrices. A partir de agora tentarei capturar cenas que eu acho interessantes. A idéia não é fazer um fotolog, ou coisa do gênero, mas colocar “glimpses” pequenos e de forma bem esporádica (quando me der na telha). Serão fotos apenas do celular, tiradas na correria, e de locais e pessoas que cruzam o meu caminho (ou espera – mais comum em São Paulo). Para começar, snapshots desta semana:

10-08-07_1758.jpg
Monumento às Bandeiras, sexta, 10/08, 17h58.

agencia_africa.jpg
Recepção da Agência Africa, quinta, 09/08 16h36.


Joguinho Neverball

Ok, nunca fui muito fã de joguinhos no PC (um FlightSimulator vez ou outra), mas este aqui vale a pena (e tem alto potencial de gerar vício): Neverball

É de graça, para Mac, Windows, Linux, FreeBSB e não precisa instalar, basta descompactar e sair jogando. Serve para aplacar o stress (ou aumentá-lo). Jogue 10 minutos e saia cambaleando da cadeira. Muito bom! Pegue as manhas e se torne fera. Mas se certifique de estar equipado com um belo mouse e um mousepad decente, menos ensebado que este aí que você está usando. Se você enjoar (no sentido antigo da palavra mesmo), tente o Neverputt (vem junto no mesmo package), que é um mini-golf bem mais light e menos estimulante (sensorialmente) que o ‘nervo’ball… mas ainda sim, muito legal e com pistas diferentes em cada fase.

Será que dá para fazer algo com Flash? Teria a mesma sensibilidade e realismo (não da interface, mas dos movimentos físicos)? E vejam só: usuários de notebooks IBM equipados com a tecnologia HDAPS (Active Protection System) podem segurar o notebook na mão, fazendo-o de bandeja (literalmente) e ir inclinando de acordo com a direção desejada para a bola. Sensacional!


Vivo ZAP com USB, finalmente

Sou usuário do Vivo ZAP 3G há algum tempo. Aqui na Amigos da Terra quase todos que possuem notebook também tem uma plaquinha PCMCIA com o Vivo ZAP. Mas eu tenho um notebook vagabundo (Dell Latitude L120) que usa um padrão de slot PCMCIA diferente, o PCMCIA Express Card (interface PCI-Express ao invés da tradicional PCI). O problema é que não existe nenhuma placa da Vivo para este padrão (há previsão de lançamento, mas ainda demora). O único meio de acessar o serviço portanto é usando um celular (no meu caso via Bluetooth ou USB + um Motorola V3c) ou usar um modem USB, que é era impossível de se encontrar. Depois de vários meses procurando eis que consegui reservar uma (a única da loja e provavelmente de São Paulo) na Vivo da Av. Paulista. Já estou com ela funcionando e finalmente vou poder me livrar da chatice da conexão via Bluetooth (quem usa sabe…). FINALMENTE! Agora eu me pergunto: porque esse mísero aparelho é tão difícil de se encontrar? Será que a Vivo não sabe atender a demanda? Sério, foram MESES de espera. Lastimável. Só uso porque realmente preciso, caso contrário teria mudado de operadora faz tempo.


Que MapLink e Apontador o quê…

O que pega agora é Google Maps com rotas no Brasil!

Eu imagino como seria se eles conseguissem acoplar outras formas de transporte no sistema, como linhas de ônibus municipais, metrô, ônibus rodoviário, e por que não, até mesmo linhas aéreas.


VOIP com banda “larga” ainda precisa amadurecer

Na empresa em que trabalho, utilizamos por dois anos o modelo de VOIP tradicional composto de um ATA + conexão banda larga. Utilizávamos (no passado) porque há duas semanas passamos para um modelo “híbrido” (no que diz respeito ao meio por onde os dados trafegam). Passamos a usar o NET Fone da Embratel/NET e notamos uma melhora considerável na qualidade das ligações e do serviço como um todo. O custo também aparenta ser melhor (a se comprovar), de acordo com nossos primeiros cálculos.

Usávamos 4 linhas de VOIP no serviço pós-pago da TMais. Quatro linhas em dois ATAs DVG-1402S da Dlink. Durante dois anos não houve empolgação. Sim, era barato, mas sempre ficávamos um pouco insatisfeitos com a qualidade das ligações. Justiça seja feita: o problema não estava com a prestadora de serviços, a TMais, mas sim com a nossa “última milha”, a conexão de internet que dispúnhamos no escritório. Já mencionei no passado que temos um problema com a disponibilidade de links decentes no nosso escritório, e temos que optar por uma dobradinha de Vírtua e Speedy, balanceados/redundantes. Chegamos a adotar um link “dedicado” (no sentido de deixá-lo apenas para uso dos ATAs) de 1Mbps com o Vírtua (o Speedy usamos apenas para redundância, porque a sua velocidade de upload é ridícula: 128Kbps) para suprir as 4 linhas, mas continuamos encontrando problemas. O serviço funcionava, mas em algumas ocasiões (e sabemos, a Lei de Murphy é implacável nestas “algumas” ocasiões) tínhamos problemas com engasgos, delays inaceitáveis, quedas de ligação e por essa razão acabávamos utilizando a telefonia convencional. Os custos também não eram dos melhores no que diz respeito a ligações nacionais (DDD). Para ligações internacionais as tarifas são realmente imbatíveis, mas no nosso caso as ligações DDI representam apenas 12% do volume total. Após dois anos de uso decidimos partir para uma solução mista e que em minha opinião tende a ser mais vantajosa em termos de custo/benefício para pequenas e médias empresas.

O NET Fone utiliza uma abordagem interessante. Pelo cabo coaxial (o mesmo que entrega a TV e a Internet), trafega o sinal de voz, numa freqüência separada das demais, sem competição. Em um único cabo, temos três freqüências e três serviços distintos, o que se convencionou chamar de “triple-play” (TV, dados, telefonia). E qual é a diferença para o sistema de VOIP tradicional? A diferença é que o sinal da voz é levado até a central da NET (localizada em um datacenter com conexão aos principais backbones) de forma independente dos outros serviços (TV e, principalmente, Internet). Isso garante que as ligações não sofrerão por problemas decorrentes da sua conexão e velocidade de acesso à Internet, serão feitas como se você estivesse conectado direto ao backbone da NET/Embratel. É uma mudança sutil, mas muito bem vinda e que faz toda a diferença na qualidade.

Os únicos inconvenientes do serviço são a confiabilidade e as tarifas internacionais. Sim, a rede de cabos da NET não é tão confiável como a velha rede de “par metálico” da telefonia convencional. Ele pode ficar fora do ar da mesma maneira que a sua TV e a sua Internet ficam. As tarifas internacionais são bem ruins em comparação às de outros serviços de VOIP. Mas se você é empresa e usa mais DDD do que DDI (como a nossa), vocês podem economizar com o serviço, uma vez que a qualidade da ligação é MUITO superior, evitando desligamentos, rediscagens e afins (todas devidamente computadas pelo seu provedor de VOIP, tenha certeza…).

Chegamos a uma conclusão que talvez muitos teimam em chegar: utilizar VOIP “puro” com uma conexão de banda larga tradicional (ADSL Speedy/Velox/etc ou DSL Cable Modem – NET/TVA/etc) ainda está longe de ser uma alternativa 100% viável à telefonia convencional, como apregoam muitas revistas e especialistas. Sim, o custo das ligações DDD e DDI compensam, mas isso só acontece se você não colocar na ponta do lápis o custo com a conexão de banda larga, que no nosso caso (4 linhas) exigia uma conexão dedicada para os ATAs (para manter uma qualidade mínima nas ligações). Você também precisa esquecer e desprezar os pacotes corporativos de DDD e DDI oferecido pelas operadoras tradicionais e basear-se nas tarifas padrões destas últimas. Na ponta do lápis, o modelo “híbrido” cujo melhor representante até agora é o NET Fone (eu espero ansioso a entrada de outros players no mercado), ainda é a melhor opção para telefonia VOIP no mercado de pequenas e médias empresas. Sim, esta é a minha opinião e eu posso estar enganado. Se a sua empresa possui um link dedicado, multimilionário, capaz de suportar inúmeras linhas VOIP e um contrato interessante e particular com uma operadora VOIP (que pode até ser uma teleco tradicional – uma vez que elas oferecem isso de forma envergonhada e discreta algumas vezes), considere-se um privilegiado. A realidade da maioria das empresas do país é um linkzinho via ADSL e Cable, onde atualmente (aliás, vale a pena ler este alerta) está bem difícil atingir uma qualidade boa nas ligações, especialmente se você tem mais de 4 linhas + conexão à Internet (com usuários mal educados que insistem em escutar música online ou baixar o último vídeo do Lost)… O custo de um link “dedicado” (mesmo o mais vagabundo) não compensa. É melhor partir para um modelo híbrido ou voltar-se para a telefonia convencional, com um pacote agressivo de minutos (que as telecos estão praticando). Seus usuários vão agradecer. E quem estiver do outro lado da linha (que pode ser um cliente importante) também.


Ócio 2007

Recebi hoje uma simpatica camiseta do Ócio 2007, enviada pela Babi Franzin. O Ócio 2007 é um blog feito por uma equipe de jornalistas, blogueiros e desenvolvedores que, a partir de recursos do pacote Office 2007, criam aplicativos divertidos e inusitados para os momentos de lazer. O objetivo é reforçar a versatilidade do sistema e estender também seu uso no trabalho. O blog é um projeto da Microsoft Brasil.

Sim, eu uso o Office 2007 (inclusive para fazer posts aqui) e achei o blog interessante. Como usuário do Office 2007, alguns posts são inúteis para mim, mas outros são interessantes, de forma que o mesmo já está adicionado ao meu leitor de feeds. Junto da camiseta veio um release explicando a iniciativa. Certamente não sou jornalista, muito menos de um veículo importante. Escrevo como hobbie para este singelo blog, que tem lá seus poucos hits, mas tenho a impressão de que para jornalistas “de verdade” eles poderiam ter enviado algo em formato eletrônico (um CD ou mesmo um link com o mesmo conteúdo impresso), para facilitar o trabalho de copy paste, vital em qualquer press release. Uma cópia trial do Office 2007 também seria bem vinda! O próprio blog tem material (digital) sobre a iniciativa, mas fica aí a dica. Como blogueiro talvez eu tenha recebido o release tardiamente, mas o dito cujo e (por que eu mentiria?) o mimo me fizeram prestar atenção no blog. Mais do que isso, me fizeram perceber que a Microsoft realmente está utilizando blogs como veículo de divulgação de seus produtos. Eu e o Terracini fomos convidados em Maio para participar do I Encontro Microsoft com Blogueiros (sendo que eu não pude participar por ter outros compromissos no dia), o que confirma esta nova estratégia da empresa. Ainda são pouquíssimas as empresas grandes a fazer isso, especialmente no Brasil. A empresa responsável pela execução da iniciativa do Ócio 2007 é a Fan que já tem outras iniciativas (inclusive de marketing de guerrilha) espalhadas por aí.


YouTube Remixer feito em Adobe Flex

Para aqueles que usavam pequenos softwares de edição de vídeo (colaboradores esporádicos, amadores e afins), ou os que não editava o vídeo antes de mandar para o YouTube por falta de ferramenta agora tem um sistema totalmente via web.

O YouTube lançou recentemente o YouTube Remixer, um sistema via web em que é possível editar os vídeos, adicionar transições e outros gráficos. Em breve eles prometem também a adição e edição da trilha sonora. O sistema todo é “Powered By Adobe”: a interface é feita em Adobe Flex e o motor por trás do recurso é o Adobe Premiere Express.