Sergio Amadeu fora do governo

Já vai tarde companheiro! Amigo pessoal de Zé Dirceu (é, aquele mesmo… aquele que dispensa apresentações e que acha que os meios justificam os fins – alguma semelhança com o software livre na base de decreto?) pediu sua demissão há cerca de 15 dias e aguarda a benção da ministra Dilma Rousseff (atual chefe da Casa Civil) para voltar para São Paulo e fazer sabe-se lá o quê da vida.

Não vou entrar na discussão toda sobre a idéia absurda de impor software livre na base do decreto, até porque não estou com tempo de responder aos trolls da “comunidade” do software livre que defendem este absurdo, mas saibam que muita desculpa esfarrapada e rasgação de seda (“muito foi feito”, “fiz a minha parte”, blá, blá, blá) vai rolar. A comunidade vai, mais uma vez, lamber o saco do sujeito e tecer comentários sobre a oposição, sobre a “elite”, sobre os interesses comerciais obscuros, sobre o raio que o parta, mas a verdade é uma só: software livre na base de decreto, na força, na foice, é uma idiotice ideológica das grandes. É mais uma das ingerências transloucadas e ditatoriais do nosso gobierno-partido-político-arrogante que vai perdendo força. Ainda bem! Já estava de saco cheio destes bolchevistas no governo (ou seria partido político?… eu realmente nunca soube). Qual será o próximo revolucionariozinho de butique a sair de cena? 😉

Enquanto isso, o site da Casa Civil continua rodando em ColdFusion… 😉

Fonte: Amadeu espera decisão para deixar o ITI.

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UPDATE: eu não aguento. Adoro cutucar onça com vara curta… Já fui me meter no br-linux à bater boca com defensores da “conveniência” do SL na base da força, do decreto no governo. Por aqui, nada de comentários, sinto.

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Linux no desktop ainda não está maduro

Ontem eu levei um chá de cadeira de aeroporto e aproveitei para relaxar e ler algumas matérias em revistas de tecnologia. Uma em especial me chamou a atenção, sobre o SUSE Linux 9.3. Fazendo um rápido parênteses, desde que a Novell comprou a SUSE, em meados de 2004, eu não vi nenhuma grande divulgação, mas é fato que eles estão se esforçando para melhorar o produto e expandir a sua participação no mercado de sistemas operacionais. Voltando à matéria, ela relata as novas características da nova versão, como o OpenOffice 2.0 e o kernel 2.6.11, mas também descreve sobre os problemas de idioma na interface com o usuário. Para mim, é inaceitável pagar (US$ 99,95) por um produto vendido no Brasil que tenha parte de sua interface em português do Brasil e outras partes em português de Portugal e inglês. Além disso, por mais que a interface tenha melhorado, o sistema como um todo ainda não é amigável o suficente para o usuário final.

Eu não sou contra o Linux, muito pelo contrário, já tive ótimas experiências com o Red Hat rodando em servidores, mas no desktop o Windows ainda é melhor. A Novell parece estar no caminho certo, mas se quiser emplacar o Linux no desktop terá que investir muito para conquistar o grande público.


Linux é para perdedores?

Esse artigo “Is Linux for Losers?” da semana passada é uma entrevista com Theo de Raadt e eu tinha visto rapidamente os comentários no slashdot também. Hoje recebi ele em outra lista que participo e acabei por tendo algum tempo para ler todo. O que me chamou atenção é que a crítica feita ao Linux, não veio da Microsoft ou de qualquer pessoa que defenda software proprietário. E sim, de uma das pessoas mais renomadas e reconhecidas da comunidade open source. Vale a pena fazer a leitura do artigo original e dos comentários no slashdot e tambem ver a revolta da comunidade brasileira aqui. O engraçado é perceber que a tradução no site que defende o linux comete erros que chegam a ser até grotescos. Como a falta da interrogação no titulo da matéria. Além de umas frases serem traduzidas ao pé da letra comprometendo completamente a integridade do artigo.


Governo e software livre

Já que o circo pegou fogo e este parece ser o assunto da semana por aqui, gostaria de dar um pouco mais de destaque à questão da adoção de software livre pelo governo brasileiro. Esta adoção tem sido feita de forma exageradamente (IMHO) forçada, na base do decreto. Isso não é recomendado, não é saudável e não é inteligente. E também não é aceito por qualquer pessoa de bom senso, seja defensora do SL ou não.

Quatro páginas de texto que dizem bastante sobre o que penso a respeito. Infelizmente preciso usar o texto de outra pessoa para me expressar neste caso específico. Como é notório numa “comunidade” (entre aspas em respeito aos que efetivamente fazem a comunidade) repleta de trolls e extremistas, a coisa virou pessoal e palco para xingamentos, achismos de cunho meramente pessoal e petardos absolutamente abstratos, sem sentido e sem propósito claro, levando à discussão para um rumo que não faz mais sentido.

Trata-se de uma extração de 4 páginas seguidas do excelente livro SOFTWARE LIVRE- POTENCIALIDADES E MODELOS DE NEGOCIO de Cezar Taurion (gerente de novos negócios na IBM), ed. Brasport.

. Em formato PDF (788Kb)
. Em formato HTML+imagens (400kb)
. Em formato PostScript (1Mb)

Uma análise clara do que um governo (qualquer que seja) pode fazer para emplacar o modelo de software livre (adequado em muitos casos, mas não em todos os casos) na esfera governamental ou nacional. Aliás, vale não só para o governo, mas para qualquer empresa e indivíduo que quiser deixar de lado o radicalismo e passar a trabalhar efetivamente em prol de algo.


Tentativa aloprada

Na revista Veja desta semana:

irpf_sl.jpg

É sempre bom saber que não sou o único a ver com maus olhos e questionar fortemente as tentativas alopradas do nosso governo de emplacar o software livre em todas as áreas onde ele pode meter o bedelho. Aliás, meter o bedelho e ditar tudo o que pode (e também o que não pode) é coisa típica desse nosso governo pseudo-socialista e neo-liberal (esquizofrenia pura), fechado ao diálogo, ultra-estadista e com viés tirânico/ditatorial que chega a dar medo. Software livre por mérito, não por decreto!


Tolice Open Source

É sempre bom encontrar programadores experientes e que vivem no mundo da realidade (focados em resultados) fazendo críticas similares às que faço sobre a ideologia e purismo exacerbado de alguns defensores do software livre. Com suas bravatas revolucionárias e sem aderência à realidade, acabam colocando o software livre na mesma categoria de coisas como religião, filosofia de vida e time de futebol.

Open Source Idiocy (Sean Corfied)


Ah, se fosse só o Linux

Leitura recomendada: Microsoft: Ah, se fosse só o Linux. Vale citar o exemplo das lojas Marisa. Empresas de verdade (e focadas em resultados) usam aquilo que é melhor para o negócio delas, seja open source ou proprietário, não importa, isso é mero detalhe. O que importa é o resultado. Ideologias e paixões são para amadores.


Los hermanos, los revolucionários

É bom saber que não sou o único a criticar uma parcela não muito grande (mas expressiva e barulhenta) de “defensores” do SL. Este bando de orcs que colocam a ideologia na frente dos bois e torram o saco de todos com sua chiadeira e lenga-lenga reacionária:

Yankee Group slams ‘Linux extremists’

“Any empirical evidence pointing to a high level of online Linux breaches is immediately shot down by religious zealots as if a church had been desecrated”

“There’s an extremist fringe of Linux loonies who hang out on forums and are disrespectful and threatening because you disagree with them”

Entre outros… Te lembra alguma coisa? Mas vale lembrar que não é só na área de software que temos extremistas. Hoje encontrei um um texto/crônica que achei muito bom e que, em linhas gerais, mostra de uma forma divertida e leve o quão absurdo é um mundo recheado de “revolucionários” (mas que são tão iguais uns aos outros…): Como me Fudi por Completo no Show dos Los Hermanos.

Leitura imperdível, especialmente para quem já frequentou qualquer universidade pública – parêntesis: mas também poderia ser qualquer lista de discussão recheada de gente que sabe de tudo e que “não se interessa nem um pouco com a experiencia pessoal/profissional com softs ou com hards dos outros” especialmente quando esta é boa, baseada em software proprietário e ainda vai contra à linha de raciocínio/pensamento deste(s) – muitas vezes só para “paparicar” o moderador lista… 😉

Eu e minha esposa Deborah nos deliciamos em encontrar velhos amigos “revolucionários” sabichões que conhecemos nos tempos de USP, vestindo terninho e gravata, absolutamente engolidos pelo “sistema”… ;-).


Ataques hacker em servidores web aumenta consideravelmente

Ataques à web servers aumentaram em 36% em relação ao ano passado. Isso significa mais de 400 mil servidores. A fonte é o Zone-H survey for the Infosecurity Europe conference

E adivinhem qual é o alvo preferido para os ataques? O governo americano. Fico imaginando como será a segurança nacional quando nosso “gobierno” finalizar a imposição de sofware livre nos seus servidores. Não que a “culpa” seja do Software livre, muito pelo contrário, o servidor web Apache por exemplo, é o melhor web server que existe e mais utilizado. No entanto como seu código fonte é aberto seria muito mais fácil manipula-lo (poderia ser até internamente) do que um software proprietário.


Ecônomia com licenças ou gastos com treinamento, etc?!

A questão polêmica continua:

Governo vai obrigar órgãos públicos a usar softwares livres