Pela enésima vez.. o Flex 2 é gratuíto!

Ben Forta dá “uma bronca” no pessoal que está reclamando do preço do Flex 2.

Em primeiro lugar, e isso é uma constatação pessoal, o custo em si não é um problema (nem era no Flex 1.5!) se o benefício for o desejado (já diz a propaganda do MasterCard), ainda mais no mundo corporativo. Em segundo lugar porque o Flex 2 possui uma versão gratuíta. O compilador (que converte códigos MXML e ActionScript para o arquivos .SWF) é gratuíto, assim como o Flex Framework, conjunto de componentes (DataGrid, TabNavigator, etc..). O que a Adobe irá vender, por um preço acessível (umas 1000 doletas), é a IDE do Flex – o Flex Builder, um approach muito similar com o que a Microsoft faz com suas tecnologias (vendendo o VisualStudio).

E mais ainda do que ser gratuíto, qualquer web hosting atual é compatível com Flex 2. Não será mais necessário instalar o Flex Server (a não ser que você queira utilizar os recursos avançados do Flex Data Services para comunicação). O compilador irá gerar o arquivo .swf locamente na máquina do desenvolvedor e basta copiar o arquivo para um servidor.

Mais simples do que isso… só se a aplicação for gerada automaticamente! Tá bem, ainda não é bem assim, mas a Adobe está se esforçando. O ColdFusion MX 7 Flex Connectivity Updater (gratuíto, claro. Cobre de seu hosting provider a instalação dessa atualização no servidor quando a versão final for disponibilizada) que permite que o Flex conecte-se e comunique-se com o servidor ColdFusion via Flash Remoting (tal como seria necessário o Flex Data Services para conectar-se ao Java) e, utilizando o utilizando o ColdFusion Extensions for Flex Builder possibilita que o Flex Builder conecte-se automaticamente ao banco de dados (através do RDS do ColdFusion) e gere pedaços da aplicação, principalmente formulários de cadastro (inserir, visualizar, editar e deletar)! Uma mão na roda, com todo o código Flex e ColdFusion gerado automaticamente.

Para os interessados, vale muito a pena dar uma olhada no Flex 2 Beta 3, disponível agora há pouco no Adobe Labs. E que as RIAs venham de vez!


Google, o bebê chorão

O pessoal do Google está nervoso e reclamando pelo fato do novo IE7 trazer uma barra de busca (tal qual o firefox) configurada para usar o MSN Search como padrão. Eles alegam/insinuam que isso poderia causar problemas legais à Microsoft tal qual os que se sucederam à decisão de embutir o IE como browser padrão no Windows na década de 90.

Leia a notícia (e os comentários que se seguem) aqui.

Uma coisa não tem muito a ver com a outra na minha opinião, ainda mais quando este questionamento vêm do Google (dica: se você “adora” o Google e acha a empresa o máximo, sugiro a leitura de “A Busca“, para conhecer um pouco mais sobre o lado sombrio do Deus da internet).

No IE7 eu posso mudar facilmente a opção de busca, assim como acontece no Firefox e no Opera. Como o Firefox e o Opera, que vêm com a barra de busca default para o Google – aliás, o Google é uma das principais fontes de renda para a Firefox, justamente por conta da barra de busca, que leva milhares de usuários ao Google e seus anúncios. Seria como se a Microsoft/MSN reclamasse de ela não ser a busca padrão destes dois browsers. Ou então, que o MSN deveria ser o atalho para ferramenta de busca padrão de produtos feitos pela Google (seja um browser, um sistema operacional ou mesmo o famigerado Gmail).

O Google diz que essa deveria ser uma escolha do usuário, feita na primeira vez que ele rodasse o browser, o que até faz sentido e é desejável. Mas a pergunta que fica no ar é: por que então o Google, “grande” defensor dos direitos dos usuários na hora de escolher o mecanismo de busca (…), não sugeriu que Firefox e Opera fizessem exatamente o mesmo com seus browsers? Ou então, por que o Google não faz a mesma coisa com seus produtos que oferecem busca na Web (ou agregam/linkam outros produtos da empresa), tal como o Gmail, o Google Desktop, Picasa e tantos outros? No dos outros é refresco meus caros… Não faz o menor sentido e soa como coisa de quem está com medo de perder o fôlego do ritmo alucinante em que vêm acumulando bilhões (centavo por centavo)… Ahhh… assim eu não brinco mais! 😉

Leia e divirta-se.

UPDATE: mais motivo para choradeira aqui.


Novo site da Adobe

O site da Adobe está de cara nova, firmando cada vez mais a compra da Macromedia. A propósito, o novo site é mais parecido com o do Macromedia. Ainda bem, sempre achei o site da Macromedia melhor, mais fácil e mais completo que o da Adobe. Confira!

Em tempo: membros do Team Macromedia agora são Adobe Community Experts (ACE).