Por que ColdFusion? CFFaq.com

Ben Forta publicou hoje o CFFaq.com traduzido para o português brasileiro. A tradução é de minha autoria e acho que ficou boa (quanta modéstia)… A idéia é tornar o CFFaq.com uma referência atualizada sobre ColdFusion e assuntos de interesse imediato, pergunta-resposta, principalmente para aqueles que ainda estão pensando em adotar a tecnologia ou mudar de uma outra linguagem server-side. Forta vai, aos poucos, colocar novas perguntas e respostas e outras referências de ColdFusion. O FAQ tem atualmente 21 questões e todas estão traduzidas para o “brazilian portuguese” que, por enquanto, é a única tradução pronta. Vale bastante dar uma boa lida e adicionar aos favoritos:

http://www.cffaq.com

Ah, já ia me esquecendo: Feliz 2003!!


Microsoft vai comprar a Macromedia?

Wow! Sim, este é o boato que está rolando por aí… Verdade ou não (eu particularmente acho que isso não vai acontecer) isso pode ser péssimo ou muito bom, depende do ponto de vista. É preciso ver as coisas de forma mais concreta para poder pensar a respeito, boatos sempre serão boatos…

Entretanto não deixe de ler esta reportagem: “Microsoft plots Macromedia coup against Java“. A única certeza até agora é que se o pessoal de Wall Street morder a isca e acreditar na história, as ações da Microsoft e da Macromedia vão dar uma bela valorizada… ;o)

Observação de última hora, é a primeira vez que vejo uma publicação dizer com todas as palavras que o ColdFusion é superior à ASP e JSP. Veja o trecho:

“The ColdFusion web application server is regarded as superior to Microsoft’s Active Server Pages (ASPs) and even Santa Clara, California-based Sun’s Java Server Pages (JSPs) because of its simplicity, power and completeness. ColdFusion MX, meanwhile, uses ColdFusion Mark-up Language (CFML) tags that compile to Java.”


CFMX e Linux, atualizando o assunto…

Há algum tempo atrás, na CF-Brasil, rolou um pequeno quebra pau sobre como o Java se comportava sob Windows em comparação com Linux. Um assunto aparentemente fora do tópico da lista, até mesmo porque quando se fala em Linux (e por tabela software livre, filosofia de vida, yin-yang, etc, etc). Os ânimos de alguns se alteram e acaba-se abandonando a razão e levando a discussão por um caminho absolutamente sem fim e sem sentido. O que importa nesse blá, blá todo é a relação estrita do Java com o ColdFusion MX, obviamente sob Windows e/ou sob Linux.

Ao meu ver, essas diferenças de performance, estabilidade e outras mais efêmeras, não são tão grandes entre Windows e Linux, apesar de haver relativo consenso (até hoje não vi nenhum benchmark ou teste que prove o contrário) que o Java se sai melhor em Windows do que em Linux. Alguns dizem que o suporte do Java em Linux é muito ruim, outros dizem que não, que se resume a problemas de configuração (veja minhas considerações na CF-Brasil aqui e aqui também). Porém a verdade é que um número considerável de usuários ColdFusion MX estão enfrentando sérios problemas com o Linux. Entretanto a Macromedia está tomando todas as medidas necessárias para que isso seja solucionado. De tantas discussões em fórum de suporte (veja aqui e também aqui) a Macromedia antecipou o lançamento do CFMX updater 2 (que deveria sair só daqui há dois meses) e também manter atualizado (última atualização feita anteontem, dia 18) um TechNote que deveria ser lido por todos aqueles que estão hospedando um servidor ColdFusion MX em máquinas Linux.

Não deixe de ler o TechNote “ColdFusion MX support on Linux


Entrevista interessante!

Vale bastante a pena dar uma lida nesta entrevista com Edwin Smith, engenheiro de softwares na Macromedia. Ele fala sobre o novo ColdFusion MX (e também do JRun) nos dando uma clara visão de como a Macromedia está encarando esta transição e o que vêm por aí (ótimas notícias!). Leitura obrigatória.


Multiple Instances no CFMX for J2EE

Interessante artigo de Brandon Purcell (MM) sobre as possibilidades oferecidas pelo CFMX rodando sob servidores J2EE. Mais um motivo para realmente crer que o CFML pode se tornar um “Java Killer” sem sombra de dúvida. Viva a simplicidade do CFML e o poderio do Java2! :o)

Advantages of using multiple instances for ColdFusion MX for J2EE


Mais um?

Rafael, um programador ColdFusion que tive o prazer de contratar na época do mundinho “pontocom” – quando trabalhei para a Umbro.com – finalmente deixou a frescura de lado e colocou no ar o seu blog. Só o nome do dito cujo é que eu não entendi nada… CF_BOG? Pântano? Lamaçal? (Bog = atolado). Buenas, tomara que ele possa tocar o seu projeto e, junto do CF_GIGOLÔ e o Blog do MF, precursores (uau!) de blogs especializados em CF em terra brasilis, fazer crescer esta maravilhosa tecnologia. O blog ainda está meio zoneado, com uns $BlogDescription$-Value espalhados, mas vale a pena a visita. Quanto mais conteúdo melhor! :o)

http://www.cfbog.cjb.net – CF_BOG, Confissões de um CF-Maníaco.


Palestra em Brasilia

Semana passada estava trabalhando em Brasília quando vi no jornal que o pessoal da IMedia/Comtraining estava organizando o V Macromedia WebSeminar. Mudei meu vôo para o dia seguinte e, a pedido do Vladimir, fiz uma rápida apresentação sobre o ColdFusion Server. Foi muito na correria, mas acho que deu para falar um pouco sobre os pontos fortes do CF em relação à outras linguagens server-side e passar a limpo alguns dos principais “mitos” errôneos sobre a tecnologia e tirar dúvidas diversas. O evento foi muito bem organizado e contou com a participação de centenas de pessoas, apesar da chuva. Fiquei supreso com o número de “macromedians” em Brasília, muito mais do que esperava, e o melhor: bem organizados.


Security best pratices

Para finalizar a série de posts relacionados com segurança faço algumas pequenas considerações sobre pontos simples, pequenos, porém igualmente importantes para deixar seu servidor mais seguro e à prova de malandragem virtuais. Daqui em diante irei postando coisas relacionadas à segurança sem no entanto me ater a uma seqüência ou série específica.

1) Nos posts passados falei sobre a importância de se deixar o debug options “desligado” no ColdFusion Server. Muitos se esquecem de fazê-lo e isso significa deixar informações valiosas disponíveis para visitantes mal intencionados. Um servidor de produção não deve estar com o debug disponível para todos os IP’s. Quanto menos o malandro do cyberspace souber sobre o seu servidor, melhor para você. “Desligar” o debug no CFServer é uma operação extremamente ridícula, porém negligenciada por muitos. Para fazê-lo basta adicionar um número de IP qualquer na seção “debugging IP’s”. Uma boa sugestão é adicionar o IP loopback da própria máquina (127.0.0.1). Pronto, dessa forma você limita o acessoa informações de erro tais como local físico dos scripts, tipo de servidor, queries SQL e verdadeiros “informes” sobre como é o seu servidor por dentro, tal como você pode ver neste exemplo aqui.

2) Nas versões anteriores ao CFMX, existe um furo de segurança leve, mas que deve ser considerado para aumentar ainda mais a segurança do seu servidor. Ele permite que o visitante, mesmo com o debug desligado, possa conhecer o local físico dos arquivos/scripts do site. Por algum motivo estranho, quando você solicita um arquivo com nomes reservados ao DOS (nul e prn, por exemplo) o ColdFusion retorna uma mensagem de erro diferente, contento a informação de path do scrip: veja este exemplo. Mesmo se você configurar um missing template no ColdFusion Administrator, você terá acesso a esta informação. A solução para este pequeno problema é, também, bem simples. No IIS (se você estiver usando um) vá até o WebSite em questão, clique em “properties” -> “Home Directory”. Em “Application Settings”, clique no botão “Configuration”. Clique no mapping para a extensão “.cfm” e selecione a opção “Check that file exists”. Pronto, agora qualquer erro 404 será direcionada para a página de erro 404 padrão do IIS. Minha recomendação é que se deixe esta opção sempre habilitada em qualquer mapping, não causa perda de performance e você torna o seu servidor web mais “coeso” nas respostas de erro 404.

3) Essa eu nem precisava falar, mas tem muita gente que deixa o ColdFusion Administrator ESCANCARADO para quem quiser visitá-lo. PROTEJA-O JÁ! O diretório CFIDE/Administrator/ deve contar com pelo menos três camadas de proteção, a primeira a própria senha do CFADM, a segunda a proteção de diretório por senha do sistema e a última (se possível) com permissão de acesso apenas a IP’s específicos. Eu ainda coloco uma “quarta” camada de proteção: SSL, acessando o CFADM via https voce protege as senhas de serem “snifadas” em uma rede insegura (Vírtua, por exemplo). Fico impressionado em ver provedores de renome deixando esta opção aberta para que qualquer um possa brincar de brute-force no campo “password”. Lembrem-se de que o CFADM possui apenas uma mísera senha (sequer tem um username). Já consegui acesso a um servidor destes com apenas 6 horas de brute-force rodando na minha máquina. Veja um exemplo de escancaramento aqui.

4) Não instale nenhum exemplo! O ColdFusion Server vêm com uma série de templates de exemplos que podem ser instalados no seu servidor. Eles estão localizados sob a pasta CFDOCS. É recomendável que você NÃO instale tais exemplos no servidor de produção (servidor que fica exposto à internet). Na versão 4.5 o ColdFusion trazia, nestes exemplos, um template que permitia qualquer usuário anônimo fazer um upload (através de CFFILE) no servidor e em qualquer pasta. Isso é uma séria ameaça à segurança do seu servidor por isso não instale aquilo que você não conhece totalmente, independentemente da versão do CF ou mesmo de outros produtos. A velha máxima é a que vale: se não vai usar, não instale.

5) Desabilite o serviço RDS! Mesma coisa. Prefira outras formas de acesso ao seu servidor de produção (FTP, por exemplo). O RDS pode ser mais um dos caminhos que um malandro pode escolher para brincar com a sua máquina, por isso mesmo desligar (seja não instalando-o ou desabilitando o serviço RDS) é uma boa medida de precaução.

Por fim sempre que tiver alguma dúvida sobre segurança em suas aplicações, escreva!